O espelho de Egon – Horácio Soares
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LIVRO NOVO. 173 páginas.
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Descrição
LIVRO NOVO. 173 páginas.
É num Maracanã lotado, dominado pela energia incontrolável das torcidas de um nervoso Botafogo x Vasco, que Horácio Soares inicia este O espelho de Egon, sua estréia na ficção. Logo nas primeiras cenas, o leitor fica estatelado com a descrição do que rola no gramado e o que acontece na arquibancada, onde Darcyvaldo tenta botar ordem em seu caos mental. E irremediavelmente enlaçado pelas reviravoltas que este romance, com ecos de Rubem Fonseca e Nelson Rodrigues, descortina.
Misturando elementos de um bom título policial – ação, erotismo, crimes, violência, romance e divagações existenciais – Horácio conduz o leitor pela mão com facilidade, lançando e recolhendo iscas nos momentos precisos, através de vários percursos.
Do Maracanã para uma pacata cidade do circuito das águas, no interior mineiro, passando pelas ruas e favelas da Zona Norte carioca às chiquérrimas streets londrinas, o autor se transforma em um virtuoso guia turístico dos recantos que seu anti-herói percorre, revelando personagens e atmosferas, sabores e odores, visões e revisões de cidades como o Rio de Janeiro, Lisboa, Buenos Aires ou Londres. Mas é o Rio a metrópole que o narrador Darcyvaldo mais expõe — entre pensamentos cínicos regados a boas doses de bebida pesada e muitas citações da melhor MPB — enquanto tenta salvar o que restou do seu futuro, comprometido pelo passado corrompido por um violento crime. Um episódio que encontra estranhos ecos no presente, num intricado corredor de evidências e violências.
Ao sabor dos acontecimentos, o personagem ainda é confrontado com outro mistério, que se confunde com sua própria vida: através de um pedaço de espelho que teria pertencido ao pintor austríaco Egon Schiele, obcecado pelos auto-retratos e pelos reveladores jogos de imagem, Darcyvaldo encontra paralelos na sua problemática relação com o irmão gêmeo, decisiva para os acontecimentos futuros.
Entre um crime e outro, entre uma irônica observação sobre a miséria do povo e a constatação da podridão que se dissemina nos altos escalões do poder, o autor vai desdobrando um magnético thriller, ao mesmo tempo perto e longe dos leitores. Assim, Horácio monta um fascinante quebra-cabeça, inscrevendo, definitivamente, seu nome no rol da boa literatura policial brasileira.
Informação adicional
Peso | 360 g |
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Dimensões | 24 × 18 × 3 cm |
Condição do Produto |